domingo, 22 de agosto de 2010

O ESPÍRITO DAS ROUPAS:A MODA NO SÉCULO XIX

    A sociedade está marcada por diferenças. As pessoas se diferenciam pela cor, pelo tamanho pela fala, nível social , pela roupa etc, porém a que mais se sobressai é a que existe entre os sexos. Atualmente as diferenças entre homens e mulheres "são poucas". Elas fazem trabalhos que cabiam somente à homens, mas além disso as diferenças se notam nas roupas, nas posições de prestígio , nas chefias familiares.
   Cabia às mulheres atividades domésticas, cuidar dos filhos, da casa e estar sempre a disposição do seu marido.Como a autora Gilda de Mello e Souza mostra " o século XIX ainda está muito perto e nós", ainda existe muito preconceito, essa coisa de que lugar de mulher é na cozinha parece que ainda está arraigado, sendo que uma mulher também é capaz de fazer qualquer atividade que só os homens se julgam capazes. Ontem a mulher só ficava em casa, hoje ela pode ser uma delegada, pedreira, engenheira, etc. Tornou-se comum as mulheres serem as  mantenedoras  do lar, cargo que cabia aos homens.Hoje elas cuidam dos filhos e trabalham fora, parece que o papel foi invertido.
   Outro fator que diminuiu mais o antagonismo são as roupas. Antigamente a roupa feminina diferenciava do traje masculino através das forma, cores e tecidos, como retrata Gilda de M. e Souza.As pessoas mostravam através das roupas seu poder aquisitivo. Quanto as formas, as roupas femininas foram se tornando cada vez mais simples, porém alguns detalhes faziam a diferença, como o decote, uma renda, uma fita, um laço. Já as roupas masculinas foram simplificadas. Nas cores as roupas femininas foram do simples ao complexo, com o uso de tecidos florais, cores contrastantes e vivas, já o masculino foi caminhando para o lado discreto. Os tecidos iam dos mais leves aos mais pesados, para as mulheres, para os homens restava os ásperos.
     Hoje tudo mudou, visto que não existe mas aquela coisa de que rosa é para mulheres e azul para homens. As mulheres estão invadindo o guarda-roupa masculino, "pegando" suas formas, peças, etc. Já os homens estão aderindo à cores , bolsas, coisas que "pertenciam" as mulheres. É o caso da calça boyfriend, com uma modelagem masculina, que é usada pelas mulheres, também temos o colete, peça que era usada somente pelos homens, e que é praticamente um acessório unissex. 
    Além disso os homens estão se rendendo à cores que era usada por mulheres, como o rosa, prova de que a diferença está diminuindo, já que o rosa está relacionado com fragilidade. As coisas hoje se tornaram unissex, como é caso de calças, que já foi falado, bolsas, lenços, sapatos, etc.
    Na palestra de Lars Svendsen no Pense Moda 2009, ele fala que a moda é algo que tem que ser levado a sério, antes os costureiros queriam ser considerados artistas, e eles são, mas que apartir da década de 80 a moda ganha um caráter conceitual. Ele  fala dos teóricos de moda, que são pessoas que trabalham com elementos históricos, já os críticos de moda tem uma visão mais pessoal. Para ele a crítica tem seu lado positivo e o lado negativo, se nada é criticado, não tem sentido, porém os críticos tem que ter um estudo, entender sobre aquilo que está sendo criticado. Não adianta  criticar algo que um design fez baseado em uma certa época se o crítico não sabe pelo menos o que se passava na época.O crítico de moda é tão importante quanto um design de moda, já que um precisa do outro para sua ascensão.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O ESPÍRITO DAS ROUPAS:A MODA NO SÉCULO XIX

    O texto discute a moda e seus conceitos no século XIX, relacionada com a arquitetura, pintura, arte e sociedade em geral. Através de discussões em sala concluímos que tanto o passado como o presente servem de base para a criação e produção de moda. Através da história da moda podemos nos inspirar para criar algo novo e através da tecnologia atual remos uma capacidade de produção cada vez mais sustentável e ecológica. Tudo isso garante que a indústria da moda cresça cada vez mais beneficiando  não só os consumidores mais ativos, mas toda a sociedade.

TEXTO DE : MARIANA ELIAS, MARIANE ALVES, MAIZA REIS.