quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Ensaio fotográfico baseado anos 90!!!




FATOS MARCANTES NA DÉCADA DE 90

    A  década de 90 começou com o colapso da União Soviética e o fim da Guerra fria, sendo esses seguidos pela consolidação da democracia, globalização e capitalismo global. Fatos marcantes para a década foram a Guerra do Golfo e a popularização do computador pessoal e a internet.
    A Guerra do Golfo interrompeu o comércio lucrativo das casas de costura. Como no fim dos anos 60, o design passou a refletir um interesse pela ecologia e pela espiritualidade.
    A partir da década de 90, as coleções passaram a ficar repletas de referências a uma série eclética de subculturas do passado e do presente. A moda de rua se tornou visível nas décadas de 70 e 80, mas em meados da década de 90 se tornou mais evidente.
    As tatuagens e pirciengs tornaram-se parte da corrente principal da moda. Com um ar mais despojado, muitos homens (retratados como "novos homens") descartaram seus "power suits" quadrados e de ombros largos em favor de trajes mais suaves, com ombros em declive e um ajuste longo e esbelto. Fibras naturais e padrões têxteis inspirados na natureza foram populares durante toda a década. Entre os calçados eram preferíveis os mais  confortavéis que incluíam sandálias Birkenstock.


Moda Globalizada

    Nosso ensaio foi inspirado na década de 90, pois a partir deste momento a moda deixou de ser ditada exclusivamente pelos estilistas e incorporou as manifestações estéticas da rua, tornando-se uma mistura de estilos cada vez mais globalizada. Escolhemos esse tema pelo fato de ser o início desta moda contemporânea e  mutante que conhecemos hoje.
    Utilizamos como locação para o ensaio a faculdade de Artes Visuais da UFG por ser um ambiente que integra diversas culturas e estilos,  demonstrando isso em sua estética. O figurino é diversificado contendo desde um blazer até uma capa de chuva, passando por trajes esportivos e sociais. Os materiais inusitados como, a capa de chuva e a bermuda saruel de plástico, foram utilizados para enfatizar o uso de novos materiais tecnológicos na fabricação de vestuários nesta década.

















PARTICIPARAM DESTA PRODUÇÃO:
Maíza Reis-Produção e figurino
Mariana Elias- Fotografia
Mariane Alves- Produção e figurino
Jheison Pádua-Modelo
Agradecimentos:
Faculdade de Artes Visuais-UFG
Professor Quefrén Crillanovick

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ecletismo e Ecologia 1968-1975


     Na década de 70 a indústria de todo o mundo lutava contra a inflação e a crise econômica deflagrada pelo aumento de 70% no preço do petróleo em 1973. Nesse período o mundo assistia a Guerra do Vietnã, distúrbios raciais e protestos estudantis nos EUA e na Europa. Todo esse clima contribuiu como inspiração para vários estilistas. Exploraram também a moda retrô das décadas de 1930 e 1940. Nesse período a moda deixou de ser um ditame do estilista para ser uma escolha pessoal.






     Muitos textos do fim da década de 60 a favor da libertação feminina tiveram uma influência sobre muitos jovens com consciência social e de moda; o estilo menininha foi abandonado em detrimento de estilos mais adultos. O estilo anti autoritário e de protesto assumiu a forma da roupa "hippie".


     O musical Hair de 1968 retratava o comportamento dos hippies que rejeitavam valores corporativos urbanos e valorizavam o amor e o retorno à natureza. Esse espírito de "volta à terra" alimentou movimentos ecológicos. A sociedade estava se tornando multicultural  e os estilistas introduziram essa mistura nas suas coleções. Porém em 1968 Balenciaga fechou sua casa ao declarar que a alta-costura estava no fim.



     Yves Saint Laurent trazia constantemente novas idéias que levo-o a um amplo leque de fontes, como roupas camponesas, nacionais, ocupacionais, históricas, cinematográficas e cerimoniais. Em 1971 Yves evidenciou sua paixão pela moda na década de 40 em uma coleção que exagerava as características das roupas do tempo de guerra. Casacos de pele de raposa com ombros enormes eram usados com grandes turbantes e salto-plataforma.


     Pierre Cardin, principal rival de Yves Saint Laurent, foi um dos primeiros estilistas a colocar maxicasacos sobre minivestidos. Cardin permaneceu fiel à tradição de alfaiataria, dando ênfase no corte perfeito e nos tecidos de alta qualidade, rejeitando o visual étnico e a influência do traje histórico.


     A indústria de moda italiana, nesse período, estava prosperando. Os italianos tinham a vantagem das sedas, linhos de lã de luxo e dos outros couros mundialmente famosos no país. Nomes como Valentino e Mila Schön receberam a companhia de Giorgio Armani e Gianni Versace, que viriam a dominar a moda italiana da década de 80.
     Nova York continuava a ser o centro da indústria de moda americana. Peças avulsas informais e elegantes foram atualizadas por estilistas como Calvin Klein, Geoffrey Beene e Halston. Klein por exemplo deu preferência a materiais naturais como casimira, pelúcia, lãs finas entre outros.
     O lado mais jovial e maluco da moda americana foi representado por Stephen Burrows que se inspirava nas roupas dos motociclistas e na sua própria cultura afro-americana.


     No fim da década de 60 o blue jeans havia se tornado o uniforme universal entre os jovens. Em 73 o Prêmio de Moda Neiman Marcus foi oferecido a Levi Strauss pela "mais importante contribuição individual dos EUA para a moda de todo o mundo". A arte do denin atingiu independência quando foram personalizados pelos usúarios com bordados, tachas, rasgados , etc. Independência que continua até os dias de hoje.


     Em meados da década a moda masculina começou a mudar, as jaquetas perderam a cintura pronunciada, as bocas de sino saíram de moda para dar lugar a trajes mais largos, com pregas e linhas mais suaves.
     A tendência agora era a boa forma. A voga das academias que começou nos EUA, espalhou-se rapidamente. O movimento foi promovido por aqueles que acreditavam que um corpo em forma, sadio, significava uma vida melhor. A lycra alcançou independência nesse período, foi usada para perneiras e colantes.
     O regime de beleza ideal começava com o exercício. O movimento "Black is Beautiful" trouxe um número crescente de modelos negras entre elas Beverly Johnson, Princesa Elizabeth de Toro e Mounia Orhozemane para revistas e passarela. Os penteados favoritos incluíam o afro, as madeixas desgrenhadas "californianas" e tranças pré-rafaelitas.


     No final da década de 70 vigorava fantasias estilísticas mais sombrias, construídas em torno de imagens de violência e anarquia, mais conhecido como punk.


sábado, 30 de outubro de 2010


A riqueza e o desafio adolescente (1957-1967).
braniff01 Tudo para sua Festa Anos 60   Decoração, Cardápio e Roupas fotos   aluminium01 Tudo para sua Festa Anos 60   Decoração, Cardápio e Roupas fotos
No ano de 1957, após a guerra e suas consequências para o mercado da moda, surge uma nova Europa, que emergindo de suas carências e privações, traz consigo um mercado adolescente, fazendo com que haja um grande impacto para a comercialização da moda, surgindo uma sociedade descartável e consumista, pois com a imagem jovial tão desejada, tudo era descartado antes mesmo de ser gasto. Esse mercado adolescente e rebelde necessitava de mudanças rápidas, de estar a cada dia se inovando, a moda de curta duração era a norma.
A moda que se concentrava em pequenos grupos privilegiados de boa situação econômica, como acontecia em Paris, agora se concentrava no jovem médio da rua, como acontecia em Londres, onde o ritmo da moda era comandado por um talentoso grupo de estilistas.

O símbolo da década de 60 foi a minissaia na altura da coxa, que permaneceria por um bom tempo juntamente com os visuais de menininha, cortes de cabelos, bastantes geométricos e suéteres canelados justos. Mesmo com tantas mudanças à tona, Paris ainda continuava sendo o centro da moda, e muitas lojas forneciam aos clientes ricos roupas soberbas mantendo o estilo de padrão elevado, evitando gestos estilísticos revolucionários. Mas a alta costura se declinava a partir do momento em que o custo das modelos se elevava e os clientes ricos diminuíam.
A década de 60 abraçou do estilo clássico de Jacqueline Kennedy à moda unisex de Sonny e Cher.
Christian Dior depois de sua coleção em 1947 assegurou dez anos no topo com a capa da revista time. O talento deYves Saint Laurent com a linha Fuso (1957), com trajes estreitos e sem cintura. Sua coleção final para Dior ,em 1960, foi a Beat Rive Gauche, reinterpretando as roupas de motoqueiros e beats em couro de luva, peles de crocodilo, etc. Os vestidos Mondrian foram imediatamente copiados, feitos com tecidos industrializados, como os vestidos Op Art de Saint Laurent de 1966-7.





Versatilidade em Saint Laurent e Hans Wegner.

Balenciaga continuou a fazer roupas refinadas e fez experiências extravagantes para a noite, em formas geométricas exageradas em seda dura, a gazar.
Courréges escolhia mulheres jovens e atléticas para ajustarem a seus modelos despojados. Os sapatos tinham de ser chatos: ele introduziu as botas brancas; inspirado em astronautas e espaçonaves, tinha paixão por branco e prata. Para todas as estações, tecidos lisos, suavizados por listras, xadrez e vivos.
Pierre Cardin incluía em sua assinatura decotes assimétricos, contornos festonados e golas roulés e colarinhos enormes. Rabanne criou trajes inteiros juntando pequenos componentes de plástico e metal.

John Stephen reconheceu o fato de que os alfaiates tradicionais e as lojas não estavam satisfazendo os adolescentes, então, introduziu roupas ousadas, com consciência de corpo, de cores atrevidas, feitas com veludo, pelúcia, couro, cetim, cotelê e lã angorá.
Um grupo de jovens conhecidos como ‘iê-iê’(por causa de uma musica dos Beatles), abriram butiques que faziam sucesso, oferendo modelos que distanciavam da alta costura e roupas de departamento. Os vestidos de plástico transparente, de papel, trajes de motoqueiro prateados e roupas fluorescentes, atendiam os anseios dos jovens.










A maquiagem preta pesada era um pré-requisito na moda da década de 1960, criando contraste, lábios e pele eram mantidos claros. Os estilos dos cabelos começaram com um estilo formal e maduro e um tempo depois para o estilo curto, rabo de cavalo e estilo moleques com formas geométricas, fixados por sprays e loções. Os homens deixaram crescer os cabelos e barbas.


Os principais produtores de tecidos artificiais eram a Du Pont, nos EUA e a Courtaulds, no reino Unido. Estilistas de primeira linha como: Mary Quant, Pierre Cardin e Lanvin foram convidados a preparar coleções especiais para promover as mais recentes fibras sintéticas e elevar o seu status.

A própria esposa de Verner Panton demonstra o conforto da primeira cadeira injetada num único molde plástico (1959/1960).
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Diferentes personalidades e estilos nas inglesas Mary Quant e Laura Ashley.






quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Feminilidade e Conformismo 1949 – 1956

Resumo 14/10/2010

Após o fim da guerra os países que tiveram suas economias arrasadas buscaram novos rumos no mercado para se recuperarem. E a moda foi um dos caminhos que levou à ressurreição econômica.
Os EUA estavam que estavam com a economia relativamente estável foram os primeiros a investir na produção de roupas esportivas e a diminuir o tamanho das roupas de banho, feitas a partir de fibras sintéticas que se tornaram cada vez mais populares.
Paris também recuperou sua posição como ponto mais alto do mundo na moda com a contribuição de dois estilistas que dominaram a época Christian Dior e Cristóbal Balenciaga, com suas esplendorosas criações que esbanjavam tecidos em uma época de escassez.
A Itália também entrou para o mundo da moda em 1950 e influenciou principalmente o estilo jovem masculino.
A silhueta dominante da década de quarenta acentuava a cintura e definia os seios com a ajuda de corpetes ajustados e saias imensamente cheias com comprimento variando entre a metade da barriga da perna e o tornozelo.
Chanel nunca disfarçou seu desagrado por esse tipo de traje. Com sua volta à ativa em 1954, retrabalhou seus modelos clássicos dando-lhe um visual clássico contemporâneo, mas foram necessários dois anos para que seus modelos fossem reconhecidos como atemporais e ela fosse novamente acolhida ao domínio da alta moda.
Embora a alta-costura fosse privilégio da elite, os modelos eram rapidamente disseminados em todos os níveis através das revistas de moda, o que aumentava cada vez mais o interesse e o consumo da população por moda.
A indústria de cosméticos teve grande expansão e graças às influencias hollywoodianas se tornou-se cada vez mais popular.
Graças a esse período de recuperação pós -guerra, houve grandes transformações no modo de vida das pessoas e o mundo caminhou mais rapidamente em direção à modernidade.

 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A moda racionada e o estilo caseiro.1939-1945

  Segunda Guerra Mundial.Tudo agora era mínimo. A lã e a seda eram utilizadas para uniformes e equipamentos do exército. Em 1930 a indústria têxtil americana Du Pont desenvolveu uma nova fibra sintética feita de fontes minerais e em 1938 a companhia anunciou a introdução do nylon. A contribuição dessa fibra inicialmente foi para a fabricação de meias e posteriormente para o vestuário e roupas de baixo.


   As roupas da época tinham que ser práticas para qualquer eventualidade da guerra. Molyneaux e Piguet apresentaram casacos com capuzes, Schiaparelli apresentou seus conjuntos com grandes bolsos, Digby Morton exibiu ''conjuntos sirenes'', com zíper e capuz que podiam ser vestidos rapidamente sobre as roupas de dormir durante os bombardeios aéreos. As bolsas eram grandes para acomodar máscaras contra gás e os sapatos eram atarracados com biqueiras curtas e saltos baixos para facilitar na hora de correr.


   Em 1940 as forças alemães ocuparam Paris e interromperam seu domínio da moda industrial.Muitas estilistas se viram obrigados a procurar outros lugares para continuarem seu trabalho. Adolf Hitler planejava transportar a indústria de moda de Paris para a capital alemã. Depois de várias discussões com Lucien Lelong, presidente da Chambre Syndicale , se convenceu que isso não seria possível e a costura permaneceria em Paris e serviria uma clientela franco-germânica. 
   Apesar da escassez de recursos, os bens de luxo eram bem valorizados na Alemanha.Os trajes eram bem extravagantes, os ombros eram arredondados, mangas extralargas, corpetes cheios moldavam a cintura. Os nazistas retratavam um ideal de feminilidade robusta e atlética-adequada para trabalhar a terra e conceber filhos. Em meados da década de 1930, deu-se preferência a estilos camponeses refletida nas blusas bordadas, lenços para o pescoço, conjuntos com suspensórios e vestidos estampados com motivos florais. Para poupar o couro as solas dos sapatos eram feitos de madeira. O peso nos calçados era compensado com chapéus altos e decorados.
   A maioria da população sofreu privações  por causa  da escassez. Muitas fábricas de familias judias foram fechadas e seus proprietários enviados para a morte. As mulheres refaziam as roupas velhas com novos estilos. As calças limitavam-se a um único bolso no quadril e as barras italianas estavam proibidas.Os chapéus femininos eram pequenos, toques com véu eram populares, além de boinas e toucas que moldavam a cabeça.
   Os estilos civis tornaram-se menos formais, camisa e pulôveres de pescoço aberto, usados com calças de flanela ou tecidos canelados eram preferidos , no lugar do terno e gravata. Foi abolido o colete , abas nos bolsos, barras italianas e suspensórios.
   Devido à escassez nas roupas, a ênfase recaí sobre os penteados e as maquiagens. A partir de 1942, os cabelos na altura dos ombros tornaram-se populares e as estrelas de Hollywood inspiraram inúmeras mulheres a dividir o cabelo para o lado.
   A partir de 1942 o foco da moda era o ventre , descoberto nos trajes para o dia e na praia. As revistas sugeriam investidas  em motivos simples, como uma saia e uma blusa para a praia e uma roupa de banho.
   Para os homens uma alternativa para os uniformes e a moda do tempo de guerra foi o conjunto zoot, que surgiu em meados da década de 30, e teve o seu grande impacto quando foi usado por americanos negros e de origem latina. O conjunto zoot  era exagerado com ombreiras extravagantes, calça-balão, cintura alta, bocas estreitas e barras italianas. Os tecidos eram de cores brilhantes e chamativas com listras e xadrez e sapatos e duas cores. As jovens usavam jaquetas, correntes, saia apertada, meia arrastão e sapatos com salto alto.


   Em 1945, fim de guerra, as revistas retratavam a nova feminilidade, trajes que davam uma impressão mais cheia, tornaram-se populares, decotes ovais e recorte princesa.




quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Recessão e Escapismo-1930-1938

O " crash'' da bolsa de Nova York desestruturou a indústria das alta moda francesa, que dependia das exportações para os Estados Unidos. Com poucas encomendas, muitos costureiros, alfaiates, modistas e bordadeiras tiveram que ser demitidos,os estilistas reduziram seus preços e adaptaram-se à tecidos mais baratos.
Com a crise, os estilistas abandonam o estilo La Garçonne por roupas mais suaves, esculpidas,que acentuace os contornos  femininos, e em conseqüência, os corpetes mais frouxos, as saias levemente rodadas,as bainhas começaram a variar conforme o horário.

1931 x 2010
Modelo de Madeleine Vionnet, em 1931 e hoje. No início deste ano a marca Vionnet voltou a atuar no mercado de moda, resgatando o estilo da estilista que marcou a moda no início do século XX. Mais uma vez, Vionnet faz vestidos com drapeados e tecidos fluidos, ressaltando a feminilidade como poucos.


A grande inovação da época foi o vestido de noite de costas descobertas até abaixo da cintura, permitindo o uso de roupas de baixo mínimas.Os vestidos, em tecidos lisos, como cetim e charmeuse, em tons marfim e pêssego, recebiamcorte enviesado e drapeados bem suaves.































A beleza, agora, estava associada à saúde. A mania era tomar banho de sol nas montanhas, freqüentar clubes de esportes, de saúde. Naturistas foram estabelecidos para aprimorar corpo e espírito;os óculkos escuros se tornavam muito desejados.
 Os filmes de Hollywood exerceram grande influência na moda da década. Os produtores e estilistas faziam roupas inspiradas em grandes clássicos do cinema americano, muitos homens buscavam dicas sobre roupas em grandes astros como Ronald Colman, Cary Grant e Gary Coopes.
O traje cinematográfico mais famoso da década foi o vestido de noite, com mangas e babados, criado por Adrian para Joan Crauford, no filme de 1932, Letty Lynton.


Joan Crawford,no filme Letty Lynton,um dos estilos mais copiados da década de 30.